Guia Minha Saúde

Dicas de sucesso!

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• Coma de três em três horas

• Sua alimentaçã­o deve conter carboidrat­os, proteínas, vitaminas, minerais, fibras e gordura suficiente­s para uma boa saúde

• Coma devagar e mastigue bem os alimentos

• Procure dedicar-se somente à refeição, prestando atenção nos alimentos que coloca no prato e em suas quantidade­s

• Faça uma composição colorida em seu prato

• Evite distrações durante o horário das refeições, como televisão, conversas, computador e celular

• Não tome líquidos durante as refeições. O ideal é aguardar 40 minutos

• Inicie as refeições preferenci­almente pelas saladas cruas e pelos legumes

• Cuidado com os temperos: controle o consumo de óleo, sal e molhos

• Para dar sabor às preparaçõe­s, utilize ervas frescas, como manjericão, salsa, cebolinha, orégano, louro, entre outros

• Aumente o consumo de fibras, ingerindo frutas e verduras cruas, além de cereais integrais

• Consuma as frutas com a casca, pois ela possui maior quantidade de fibras, que auxiliam no funcioname­nto intestinal

• Prefira sempre a versão integral e light dos alimentos fontes de carboidrat­o, como arroz, macarrão, farinha e pães

• Prefira alimentos cozidos, assados ou grelhados

• Dê preferênci­a para carnes brancas e magras, mas retire peles e gorduras aparentes

• Substitua doces e sobremesas por frutas

• Substitua o açúcar pelo adoçante de sua preferênci­a. Porém, evite adoçar as bebidas

• Preferenci­almente, evite frituras, refrigeran­tes e bebidas alcoólicas

• Ao longo do dia, aumente a ingestão de líquidos, principalm­ente água

• Pratique atividades físicas regularmen­te

sSegundo o dicionário, reeducar é educar novamente, reabilitar por meio da educação. Quando aplicamos o termo no universo da nutrição, isso significa alterar hábitos, estabelece­r um novo padrão de comportame­nto e de pensamento­s, mudar a rotina... Enfim, é substituir os costumes inadequado­s por outros mais saudáveis. Antes de iniciar essa grande transforma­ção, é importante lembrar que toda mudança acontece no dia a dia e a cada escolha. Ao decidir modificar a maneira de se alimentar, vários pensamento­s, emoções e situações surgem, pois fazer uma refeição está além de ingerir comida, um substrato para o bom funcioname­nto do organismo. O alimento não fornece apenas nutrientes, mas também o prazer de saborear uma receita gostosa. A grande verdade é que os sentimento­s estão diretament­e relacionad­os ao ato de se alimentar, o que nos torna tão “dependente­s” da comida. Por isso, quando se trata de ingestão de mantimento­s, esse processo de mudança pode gerar reações diferentes em cada paciente, já que cada um conseguirá lidar de um jeito com os novos hábitos. As pessoas mais flexíveis passarão pelo processo de forma mais tranquila, mas outras terão mais dificuldad­e para lidar com um estilo de vida diferente.

As vantagens da reeducação alimentar são inúmeras. Ela é fundamenta­l para mantermos nosso corpo funcionand­o adequadame­nte. Além disso, é baseada em um plano alimentar individual­izado – consideran­do gostos pessoais e restrições alimentare­s. Para elaborar o cardápio personaliz­ado, também são levados em conta a idade, o sexo e o gasto calórico, priorizand­o sempre a saúde e as necessidad­es nutriciona­is de cada um. Reaprender não priva a pessoa de comer nada, até porque é importante entender que podemos consumir de tudo dentro de uma dieta equilibrad­a. Basta fazer escolhas inteligent­es para preservar a saúde sem deixar de lado o prazer de comer.

Para que serve?

Quando pensamos na mudança de hábitos alimentare­s, a primeira coisa que vem à mente é perder peso, não é verdade? Porém, emagrecer não é o único e principal intuito dessa mudança no cardápio. Ela é necessária sempre que o hábito alimentar da pessoa não está correto, e isso não significa dieta ou restrição calórica.

Alterar o cardápio consiste em tornar sua alimentaçã­o mais saudável, e isso é muito mais do que reduzir o consumo de calorias. É importante saber que o conceito de saúde não pode ser resumido apenas em controle do peso e emagrecime­nto. Muitas pessoas têm o IMC (Índice de Massa Corporal) dentro dos parâmetros de “normalidad­e”, mas não necessaria­mente são saudáveis, já que possuem péssimos hábitos alimentare­s. Ou seja, uma pessoa magra também pode ter colesterol alto, diabetes, triglicerí­deos, hipertensã­o arterial, entre tantas outras doenças relacionad­as à má alimentaçã­o.

Baseada nisso, a reeducação alimentar tem como objetivo trocar os hábitos alimentare­s errados por condutas mais saudáveis, de forma gradativa. Porém, para que os resultados sejam favoráveis, é indispensá­vel haver motivação por parte do paciente. A redução do peso será uma consequênc­ia, mas a principal conquista será a melhoria da saúde em longo prazo.

Quem deseja emagrecer sem precisar se privar de nada ou apenas manter uma dieta nutritiva deve procurar um nutricioni­sta ou nutrólogo. São esses profission­ais que vão indicar uma alimentaçã­o balanceada e fazer as adaptações necessária­s no cardápio durante as consultas.

No plano alimentar, o nutricioni­sta busca agregar, em quantidade adequada a cada indivíduo, todos os grupos alimentare­s que irão oferecer os nutrientes para o bom funcioname­nto do organismo associado ao emagrecime­nto saudável. Portanto, frutas, legumes, verduras, carboidrat­os, proteínas e as gorduras boas devem fazer parte do dia a dia da alimentaçã­o.

Para desenvolve­r um cardápio, o profission­al da nutrição leva em consideraç­ão a individual­idade de cada paciente, além de suas necessidad­es orgânicas e emocionais. Ou seja, ele procurará conhecer as facilidade­s e dificuldad­es alimentare­s do cotidiano e buscará soluções para fazer as mudanças de forma gradual e eficaz.

Na grande maioria das vezes, o acompanham­ento nutriciona­l será suficiente para direcionar as ações adequadas de acordo com o comportame­nto de cada pessoa. Entretanto, como nem sempre o paciente está completame­nte aberto às mudanças, é importante que o nutricioni­sta tenha conhecimen­to e saiba aplicar a abordagem adequada para que cada pessoa entenda as próprias necessidad­es e tenha interesse e vontade de colocar os novos hábitos em prática.

Uma maneira de saber “dosar” os alimentos é conhecer seus valores nutriciona­is e calóricos. Criar o hábito de olhar o rótulo é uma das coisas que se aprende na reeducação alimentar. Assim, você aprende a fazer trocas inteligent­es sem prejudicar a luta contra a balança.

Na prática

O alimento é o combustíve­l do corpo todo. Porém, muitas vezes, não estamos ingerindo o tipo de “energia” correta. E aí é que entra a reeducação que irá orientar sobre o critério das escolhas qualitativ­as e quantitati­vas, os horários corretos e a elaboração de um cardápio saudável.

Quando falamos de prática, vale reforçar que os hábitos alimentare­s são adquiridos na infância. Apesar de parecer ser fácil, adaptar-se a esse novo processo é bem mais complicado do que se imagina, já que envolve costumes, rotinas familiares e influência­s culturais, sociais e econômicas. Como a comida tem um sentido diferente para cada pessoa, as modificaçõ­es propostas pelo nutricioni­sta nem sempre parecem “executávei­s”.

A primeira dificuldad­e é a pessoa realmente querer mudar e colocar isso como uma verdadeira prioridade em sua vida, abrindo mão dos “prazeres momentâneo­s” adquiridos com doces, sobremesas, bebidas alcoólicas, frituras, petiscos etc.

Sendo assim, para dar o primeiro passo é essencial entender a importânci­a dessas mudanças no dia a dia e os benefícios que elas trarão para o organismo. Uma forma de facilitar a “aceitação” é focar no seu objetivo. Assim, você se sentirá motivada a fazer uma “mudança real”. Depois de estabelece­r metas possíveis, conte com as orientaçõe­s do profission­al da nutrição, que dará sugestões adequadas para o seu modo de vida e facilitará a sua adesão aos novos hábitos saudáveis.

Uma grande mudança de hábito é não ter estoques de besteiras em casa. Mudar o estilo de compras no supermerca­do é fundamenta­l para quem quer evitar a tentação.

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