CRISES CONSTANTES
“Quando a minha filha mais nova completou seis meses de idade, tive a primeira crise de dor. Isso foi em 2002 e, até hoje, convivo com o problema. No ano seguinte, resolvi procurar um especialista que, após a consulta, me sugeriu cirurgia. Fiquei assustada e procurei a opinião de um neurocirurgião, que me desaconselhou a realizar o procedimento.
Eu tenho espondilolistese, problema que ocorre quando há o escorregamento de uma vértebra sobre a outra. Ela me causa bastante dor. Durante um ano, fiz fisioterapia, musculação e acupuntura três vezes por semana, e consegui sair da minha pior crise. Atualmente, faço reiki (técnica que consiste na captação e transmissão de energia pelas mãos) e cromoterapia (tratamento que utiliza as cores para curar), que me ajudam bastante a lidar com o desconforto. Em crises intensas, volto para a fisioterapia.
Tenho crises esporádicas e, de zero a dez, muitas vezes, chego rapidamente ao grau máximo de dor. Geralmente, o problema passa em alguns minutos. Mas tenho surtos que duram uma ou até duas semanas.
As pernas e os pés chegam a formigar, até que eu não sinta mais os membros inferiores. Quando isso acontece, tenho que me sentar, pois corro o risco de cair. Em 2015, passei a tomar dois comprimidos de complexo B ao dia. As crises reduziram, e me sinto melhor.”