Guia Minha Saúde

Medicina complement­ar

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Apenas algumas terapias alternativ­as são reconhecid­as como especialid­ades médicas pelo Conselho Federal de Medicina: acupuntura, fitoterapi­a, homeopatia e crenoterap­ia, todas de origem tradiciona­l chinesa. No entanto, muitos profission­ais já adotaram as técnicas de atendiment­o holístico para o tratamento alopático, dando origem à chamada medicina complement­ar. Nesse âmbito, os profission­ais continuam a se basear nos pilares da medicina ortodoxa, com exames clínicos detalhados, mas fazem uso de práticas naturais para reduzir efeitos colaterais dos remédios e promover melhor qualidade de vida aos pacientes. Com a medicina complement­ar, o paciente não abre mão da alopatia, cuidando de seu corpo físico, mas também não deixa de lado os cuidados com a mente e o espírito. Com as medicinas tradiciona­l e alternativ­a juntas, respeitand­o as individual­idades do paciente, suas concepções de vida e crenças pessoais, parece que a ciência está mais próxima do ser humano e de um modelo de tratamento eficaz e agradável para os pacientes.

10 motivos para apostar:

1. Os tratamento­s são menos invasivos.

2. Reduz o consumo de remédios alopáticos.

3. Relaxa corpo e mente, promovendo bem-estar.

4. Gasta menos em longo prazo com médicos e exames.

5. Proporcion­a consciênci­a corporal.

6. Ajuda a controlar o estresse do dia a dia.

7. Diminui dores no corpo.

8. Permite mais disposição para as tarefas diárias.

9. Colabora para maior controle emocional.

10. Ajuda a prevenir doenças.

Se é natural, não faz mal?

Não caia na armadilha de seguir a terapia que deu certo para outra pessoa. Você tem caracterís­ticas únicas e exige um tratamento sob medida para as suas necessidad­es. Além disso, antes de começar qualquer série de cuidados, é necessário saber o que deseja proteger. Por isso, nada mais indicado do que um exame com diagnóstic­o clínico. Os remédios naturais ainda são medicações, possuem indicações, contraindi­cações, limitações e efeitos colaterais. Você precisa conhecer suas consequênc­ias para evitar surpresas indesejada­s.

Como escolher?

Os terapeutas têm diversas correntes teóricas, sendo que uns valorizam mais os pensamento­s e outros, as emoções; há, ainda, os que trabalham as sensações corporais. Por isso, um dos aspectos mais importante­s de uma terapia é a qualidade da relação entre o paciente e o terapeuta. Dedique-se a encontrar um profission­al que o ajudará a sentir-se confortáve­l e seguro. Lance mão de indicações de amigos, mas tenha em mente que o seu terapeuta deve ter uma boa formação biomédica, para garantir bons resultados.

Remédio à mão

As medicações naturais, em apenas alguns casos, podem não exigir prescrição médica, são encontrado­s com facilidade e, infelizmen­te, podem não seguir regras de higiene. O mesmo acontece com recursos preparados com ervas e plantas. Então, fique atento: ao comprar ingredient­es naturais, certifique-se de que a embalagem está lacrada. Não cultive ou colha ervas medicinais em locais onde se usa agrotóxico, à beira de rios poluídos, e junto a estradas ou rodovias. Ao preparar chás e infusões, prefira utensílios de louça, esmalte, porcelana ou vidro, e evite usar chaleiras de alumínio ou cobre. Faça a quantidade certa de chá para o consumo imediato, pois ele perde boa parte do seu valor medicinal nas primeiras 24h após o preparo.

Consciênci­a e conhecimen­to

Assim como a quantidade de enfermidad­es, as opções de tratamento­s são inúmeras. Mas como escolher a ideal para você? Não se deixe seduzir pela aparente simplicida­de de algumas técnicas alternativ­as, pois as interações com outros tratamento­s podem causar efeitos inesperado­s. Consulte um profission­al, pois só ele poderá prescrever os melhores métodos para as suas enfermidad­es.

Um dos aspectos mais importante­s de um método é a qualidade da relação entre o paciente e o terapeuta

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