O SONO DOS BRASILEIRINHOS
Uma pesquisa mundial sobre o perfil do sono das crianças até 3 anos patrocinada pela Johnson & Johnson mostrou, pela primeira vez, que, pelo menos em número de casos, a insônia dos bebês é mais de responsabilidade dos pais do que de doenças subjacentes – mas eles não têm consciência disso. A pesquisa revelou que 35% dos pais brasileiros acreditam que seus bebês têm algum problema, da mesma forma que 25% dos americanos, 76% dos chineses e 23% dos ingleses. Realizada com 35 mil pais (4 mil deles somente no Brasil), a pesquisa verificou os hábitos de sono de crianças pequenas em 19 países da Europa, Ásia, Oceania e Américas Latina e do Norte. Os principais indicadores da existência de problemas de sono nas crianças pequenas são dormir muito tarde (em geral, após às 21h), não ter uma rotina pré-berço e exigir a presença dos pais durante a noite, seja para ser alimentadas ou só ninadas. No Brasil, os bebês dormem, em média, às 21h40 – tarde demais em comparação com os neozelandeses, que se deitam às 19h30, e cedo perto dos argentinos, que passam das 22h30. Além disso, o estudo revelou que 42% dos brasileirinhos pesquisados dormem no quarto dos pais, sendo 22% na mesma cama.