A pioneira
Fabiana Murer teve de trabalhar horrores para sobrepujar a genética e se firmar pela sua técnica
O pioneirismo, em qualquer área, custa sangue, suor e lágrimas. Foi o que custou à atleta que abriu as portas para o salto com vara e fez com que nós, brasileiros amantes do esporte, passássemos a conhecer um esporte que ignorávamos completamente. O primeiro salto de Fabiana Murer foi com uma vara de bambu. Não havia, no Brasil, sequer varas decentes (eu mesma soube pelo técnico dela, Elson Miranda, que há uma série de varas, que são substituídas progressivamente à medida que o atleta vai aperfeiçoando a sua técnica). Não havia intercâmbios ou viagens a rodo ao exterior; enfim, ensinava-se e aprendia-se a duras penas.
Fabiana Murer é uma pioneira não apenas por ter aberto e solidificado o caminho para as novas gerações (Thiago Braz é um dos nomes em ascensão), mas por ter conquistado títulos e medalhas inéditos para o país. Aos 35 anos, a atleta reafirma que vai parar após a Rio-2016. Em entrevista a Paulo Vieira, do blog Jornalistas que Correm, Fabiana conta um pouco de sua história e de como teve que suar a camisa e trabalhar horrores para sobrepujar a genética (no caso dela, desfavorável) e se firmar no cenário internacional pela sua técnica.
Nesta edição, você também fica por dentro das novidades no cenário da nutrição. Divirta-se!