Por que ciclistas continuam perdendo a vida nas estradas?

Avançamos muito no que se refere à tecnologia, mas ainda nos desrespeitamos demais no trânsito

andar de bike nas ruas e nas estradas. Tanto é que, não raro, o resultado de uma “fina educativa”, de uma “buzinada corretiva” ou mesmo da “pressão” de um carro ou caminhão sobre um ciclista, para intimidá-lo, acaba em acidente fatal. Para o ciclista, claro. No início do ano, perdemos o ultraciclista Claudio Clarindo, ferrenho defensor da bicicleta, atropelado enquanto treinava na rodovia Rio-Santos. Não fosse o bastante, mal a mídia divulgava a tragédia, mais alguns acidentes com ciclistas aconteciam. Vejam a sequência dos fatos: Dia 23/1/2016: Jovem alcoolizado atropela ciclista em rotatória de Maringá (fonte: G1). Dia 24/1/2016: Motorista foge após atropelar e matar mulher em bicicleta elétrica na SC-401 (fonte: G1). Dia 25/1/2016: Ciclista Claudio Clarindo morre após ser atropelado durante treinamento. Dia 3/2/2016: Motorista atropela dois ciclistas em Itatiba (fonte: G1 Sorocaba e Jundiaí). Dois dias depois, o G1 noticiou a morte de um deles, Djalma Agnolon, de 27 anos. A motorista que os atropelou disse ter perdido o controle do carro e invadiu o acostamento, colidindo com os ciclistas. Dia 21/2/2016: Ciclista morre após ser atingido por porta de carro (fonte: G1). Algo está muito errado nas nossas ruas e estradas. Talvez precisemos de leis mais claras e rígidas e campanhas para maior conscientização de todos: motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres. A verdade é que o ciclismo se torna cada vez mais popular e mais pessoas querem usar sua bicicleta para melhorar a forma física e para transitar. Me assusta o fato de que teremos mais pessoas de bicicleta nas ruas em uma realidade como a que estamos vivendo. É preciso começar a mudança já, e ela se inicia dentro de cada um de nós. Vamos juntos fazer essa mudança?