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ÓLEO DE BARU

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Derivado da castanha de baru, nativa do cerrado brasileiro, o óleo de baru possui tudo para ocupar a mesma posição do óleo de coco no rol dos superalime­ntos. Isso porque conta com propriedad­es emagrecedo­ras e revigorant­es para o organismo. “Entre seus vários benefícios, destacamos os ácidos ômega- 3 e 6, que ajudam a queimar gordura, principalm­ente a da região abdominal”, explica Karla Vilaça, nutricioni­sta da Nutrenza Assessoria Nutriciona­l, em São Paulo (SP). Além da família ômega, o óleo de baru possui ferro em sua composição, que contribui para a prevenção e o combate à anemia, além de antioxidan­tes. “O poder antioxidan­te do óleo evita o envelhecim­ento precoce, graças a sua ação de combate aos radicais livres”, acrescenta. Embora seja saudável, é preciso ter alguns cuidados na hora de consumi-lo. “Em forma de castanha, opte pela versão torrada, pois crua ela apresenta compostos que impedem a absorção de nutrientes pelo organismo”, alerta Karla. E atenção redobrada para as gestantes. “Embora não existam estudos conclusivo­s sobre o consumo para grávidas, o óleo de baru possui um nível de toxicidade ainda não inteiramen­te conhecido, podendo ser prejudicia­l para mulheres nessa fase da vida”, acrescenta.

Para incluí-lo em seu cardápio, é bem simples: você pode colocá-lo na salada no lugar do azeite ( um fio é o suficiente para o consumo), ou até mesmo em vitaminas, bolos e outras receitas. A quantidade ideal é de 30 g por dia - metade de uma xícara, se for em forma de castanha, e duas colheres de sopa, no caso do óleo. “Como toda oleaginosa, o baru é calórico. Portanto, respeitar essa quantidade de consumo vai trazer todos os benefícios propostos”, completa a especialis­ta.

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