José Avillez e família Arié criam holding com 37 restaurantes
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Os 12 restaurantes do Grupo Doca de Santo, adquiridos pela Arié há menos de um ano, vão ser integrados numa nova “holding”, detida a meias com José Avillez, que irá ainda incorporar os 20 geridos pelo chef e os cinco em processo de aquisição no Porto. Os 12 espaços do ex-grupo Doca de Santo vão ser integrados na nova “holding”. Da parceria entre o chef José Avillez e a Arié Investimentos irá nascer uma ‘holding’ que irá deter em partes iguais diferentes sociedades de restauração. José Avillez será o gestor responsável pelo Grupo José Avillez, Ana Arié pelo Grupo Capricciosa (...) e Vasco Mourão pelo Grupo Cafeína. MÓNICA BESSONE Directora de comunicação do Grupo José Avillez
Afinal, o grupo de restauração detido pelo chefJosé Avillez e a família Arié, uma das mais ricas do país, já conta 37 restaurantes – 27 em Lisboa, três em Cascais e sete no Porto. Uma contabilidade que, no caso da Invicta, incorpora o Mini Bar, a abrir em breve, na Rua da Picaria, e os cinco espaços do Grupo Cafeína, cuja operação de aquisição ao empresário Vasco Mourão deverá ser concluída ainda este mês. “Da parceria entre o chef José Avillez e a Arié Investimentos irá nascer uma ‘holding’ que irá deter em partes iguais diferentes sociedades de restauração”, revelou, ao Negócios, Mónica Bessone, directora de comunicação do Grupo José Avillez. Uma “holding” que, confirmou a mesma responsável, vai integrar os 12 restaurantes do Grupo Doca de Santo, adquiridos pela Arié, em Julho passado, ao empresário Bernardo Daupiás Alves. Sem querer detalhar a dimensão económico-financeira deste universo empresarial, Mónica Bessone adiantou apenas que “o chef José Avillez é o gestor responsável pelo Grupo José Avillez, Ana Arié pelo Grupo Capricciosa e, caso as negociações sejam concluídas, Vasco Mourão será o gestor responsável pelo Grupo Cafeína”.
Mais de 1.200 trabalhadores
O Grupo Doca de Santo, entretanto rebaptizado como Grupo Capricciosa, é formado por uma dúzia de restaurantes, situados maioritariamente na capital – o Doca de San- to, as pizzarias Capricciosa (duas em Lisboa, uma em Carcavelos e uma em Cascais), Otto, Popolo, República da Cerveja, Irish & Co. (Parque das Nações e Doca de Santo Amaro), Doca Peixe e DOC COD. Já o Grupo Cafeína é composto por uma mão-cheia de restaurantes – Cafeína, Terra, Portarossa e Casa Vasco, que se situam todos na Foz, no Porto, a escassos metros uns dos outros, e o Panca Cevicheria & Pisco Bar, aberto no Verão passado, na Rua Sá de Noronha, na Baixa da cidade. A somar às quase duas dezenas de espaços originais do Grupo José Avillez, com marcas como o Cantinho do Avillez, o Belcanto (que já ganhou duas estrelas Michelin) e o Cantina Zé Avillez, há uma série de novas aberturas da dupla Avillez/Arié em curso. Ainda há um
mês foi revelado que o grupo adquiriu o restaurante Lucullus, no centro da vila de Cascais, um espaço aberto há mais de 40 anos. E Mourão avançou ao Negócios que há mais dois projectos que “vão ser retomados a partir do próximo mês”, entre os quais o Cafeína Upstairs. Pelas contas do Negócios, somando as operações dos três grupos, a futura “holding ” de Avillez/Arié irá contar com um efectivo superior a 1.200 pessoas. Em 2016, o Grupo José Avillez facturou 11,8 milhões de euros e o Grupo Cafeína “cerca de quatro milhões, sem IVA”.