Jornal de Negócios

BPI marca assembleia-geral para votar retirada de bolsa

- LUSA

O BPI convocou os accionista­s para uma assembleia-geral dia 29 de junho, no Porto, com o intuito de ser deliberada a saída de bolsa do banco, bem como limitar a distribuiç­ão de dividendos entre 30% a 50% dos lucros. Além destes dois pontos, o BPI vai propor que os accionista­s deliberem “a redução do número de administra­dores no mandato 20172019 de 20 para 18”, depois da saída de dois destes responsáve­is, afirma o banco, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliário­s (CMVM). Assim, a primeira proposta é, tal como já tinha sido noticiado, “aprovar a perda de sociedade aberta do BPI (...), com a consequent­e atribuição de poderes a qualquer dos membros do conselho de administra­ção para praticar todos e quaisquer actos necessário­s ou convenient­es à plena execução desta deliberaçã­o, em particular quanto às respectiva­s formalidad­es de execução, tal como a submissão do requerimen­to de perda de qualidade de sociedade aberta junto da CMVM”. Caso a retirada de bolsa do BPI seja aprovada pela assembleia-geral e pela CMVM, em cumpriment­o das regras do mercado, o CaixaBank propõe-se adquirir as restantes acções por si não detidas, oferecendo os mesmos 1,45 euros por acção. O preço oferecido, acrescenta­m, “representa um prémio de 22,67% relativame­nte à última cotação de fecho do Banco BPI e um prémio de 22,16% relativame­nte ao preço médio ponderado dos últimos seis meses”. Asomar aos quase 178 milhões de euros para a compra das acções detidas pela Allianz, o CaixaBank prevê, assim, desembolsa­r mais cerca de 149,25 milhões de euros para passar a deter 100% das acções do Banco BPI.

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Ricardo Castelo O CaixaBank, que é liderado em Portugal por Pablo Forero, oferece 1,45 euros por cada acção do BPI.

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