Ruído e poeiras vão durar um ano e meio
A execução do prolongamento da rede do metropolitano de Lisboa com a criação da linha circular e construção das novas estações na Estrela e em Santos prevê sete frentes de trabalho, sendo que a partir da estação de Santos e até ao Cais do Sodré o túnel será construído a “céu aberto”, refere o estudo de impacte ambiental ao projecto.
O documento aponta para um investimento associado a esta obra de cerca de 266 milhões de euros e um prazo da ordem dos quatro anos para o executar. Estima ainda que tenha uma vida útil de 100 anos.
De acordo com a programação do projecto apresentada prevê-se para a execução dos toscos uma duração para quase todas as frentes de obra de 3,5 anos. O documento salienta que “esta é a duração máxima prevista para a maioria das frentes de obra”, mas acrescenta que “esta maioria não requer a ocupação da via pública” e que “a duração das actividades críticas em termos de ruído, vibrações e poeiras terá uma duração de 1,5 anos em cada frente de obra”.
O estudo de impacte ambiental assegura ainda que para todas as áreas que forem intervencionadas e que terão uma ocupação temporária existirá um projecto de integração paisagística e que está ainda prevista a implementação de planos de monitorização para o ambiente sonoro, qualidade do ar e contaminação de solos na fase de construção.
É que a concretização do projecto vai, refere o documento, implicar “impactos negativos na fase de construção”, os quais serão, no entanto, “temporários e terão maior incidência nas zonas onde haverá trabalhos à superfície”.
O documento garante ainda que terminadas as obras, os efeitos negativos ao nível da incomodidade (causados pelo ruído ou poeiras) cessam.