Mais de um ano à espera
A pressão política acabou por pôr um travão a uma entrada no Montepio mais expressiva por parte da Santa Casa.
MARÇO 2017 A NOTÍCIA
O Diário de Notícias adianta que a Santa Casa e outras entidades da economia social podem entrar na caixa económica do Montepio. O ministro da tutela vê a eventual operação com “bons olhos”, visando o banco da economia social. Ao Banco de Portugal também agrada a entrada de mais accionistas.
JUNHO 2017 O MEMORANDO
A Santa Casa, ainda com Santana Lopes, e o Montepio assinam um memorando de entendimento com vista à entrada na caixa económica. A mutualista faz também uma oferta sobre as unidades de participação dispersas em bolsa que não estão na sua mão. Ganha-se folga na negociação do preço.
DEZEMBRO 2017 O PREÇO
A Santa Casa, já com Edmundo Martinho, impõe o limite de investir até 10% do seu activo e 10% do capital da caixa. O máximo a investir é de 200 milhões. O valor viria a baixar.
ABRIL 2018 A RECOMENDAÇÃO
O Parlamento decide recomendar ao Governo que trave a entrada da Santa Casa no Montepio. Nesta altura, a intenção da Santa Casa é já a de colocar apenas 18 milhões por 1% do capital da caixa.
JUNHO 2018 A CERIMÓNIA
Foi marcada, numa cerimónia pública, a entrada de entidades da economia social, com Santa Casa à cabeça, na caixa económica. Podia ser cedido até 2% do capital. A Santa Casa propôs-se a ficar com 0,003%. A operação está ainda por acontecer.