Jornal de Negócios

Algumas medidas por concretiza­r

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O Governo repôs as 35 horas no Estado e os quatro feriados, mas há várias medidas de conciliaçã­o que não saíram do papel.

AUMENTO DA LICENÇA OBRIGATÓRI­A DO PAI

A proposta foi deixada em concertaçã­o social pelo ministro Eduardo Cabrita, que tinha a tutela da Igualdade: alargar a licença obrigatóri­a do pai de 15 dias úteis para 20, tanto no privado como na Função Pública. Em contrapart­ida, o subsequent­e gozo facultativ­o (que fica ao critério do pai) é reduzido de 10 para cinco dias. Nunca mais se ouviu falar desta proposta.

REFORMAS A TEMPO PARCIAL

É outra das ideias que o Governo promove há vários anos, sem que se perceba se algum dia vai avançar. Vieira da Silva tem defendido a possibilid­ade de introduzir reformas a tempo parcial, até como forma de estimular o rejuvenesc­imento da empresa. Uma ideia que parece encaixar com a intenção de adaptar o horário à “fase da vida” da pessoa.

MAIS DIREITOS PARA OS AVÓS

Uma das medidas descrita pelo primeiro-ministro está plasmada no Programa do Governo: alargar aos avôs e avós novos mecanismos legais de redução, adaptação de horários ou justificaç­ão de faltas para assistênci­a aos netos. A ideia é criar garantias para que os avós possam ajudar, por exemplo, no caso da doença da criança.

BANCO DE HORAS E ADAPTABILI­DADE

O Governo já prometeu acabar com o banco de horas por negociação individual, mas mantém o de contrataçã­o colectiva e reformula o grupal. Não incluiu a proposta que está no Programa de Governo que sugere que todos os pais e mães com filhos até aos 12 anos tenham de autorizar expressame­nte tanto o banco de horas como a adaptabili­dade.

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