Nos aumenta investimento em redes de fibra e 5G para 280 milhões
A operadora liderada por Miguel Almeida reforçou o investimento operacional nos primeiros nove meses do ano. No total, até final de Setembro, a Nos já desembolsou 280 milhões de euros, o que representa um aumento de 6,5% face ao ano anterior.
Este investimento foi direccionado para o reforço e modernização das suas redes. No caso da infra-estrutura fixa, agora, com este reforço, chega a 4,3 milhões de casas. E a rede móvel, tendo em conta os investimentos em curso, “estará no início de 2019 totalmente preparada para o desígnio do 5G”, sublinhou a Nos em comunicado.
A informação foi divulgada no âmbito dos resultados dos primeiros nove meses do ano, período em que a Nos registou umresultado líquido de 123 milhões de euros, o que traduz aumento de 17% face ao mesmo período do ano passado.
O aumento das receitas e do número de serviços em todos os segmentos justificam a “performance” da operadora.
No acumulado dos nove meses o total dos proveitos superou os 1, 1 mil milhões de euros, um crescimento de 0,7%, com o segmento de telecomunicações a representar praticamente a totalidade das receitas (95,6%) e a registar um aumento de 1,2%.
Entre os indicadores operacionais, a Nos destaca o aumento de 2,2% do número de serviços para 9,5 milhões, com adições líquidas de 70,3 mil no terceiro trimestre.
No final de Setembro, a operadora somava 4,7 milhões de subscritores móveis (+2,7%) e 1,3 milhões de clientes de televisão (+1,9%). Este valor representa um aumento de 10,6 mil serviços de televisão por subscrição, “o nível mais elevado desde o primeiro trimestre de 2017 “reflexo da esperada aceleração comercial devido à cobertura adicional, combinada com uma melhoria continuada do nível de desligamentos”, sublinha a operadora.
O número de clientes convergentes também cresceu 5,8% para 760 mil, representando agora metade do total da base de clientes do segmento fixo.
Já “o número de serviços empresariais aumentou 38,5 mil face ao período homólogo do ano passado, atingindo 1,4 milhões de serviços”, detalha a operadora em comunicado enviado à CMVM.
No final do período em análise a dívida financeira da operadora situou-se em 1.065 milhões, uma redução de 1,4% face ao ano passado, “representando 1,8 vezes o EBITDA, um rácio conservador face às congéneres do sector”.