Lucros da REN crescem 2,3% até Setembro
A REN obteve 90,9 milhões de euros de lucro nos primeiros nove meses do ano, uma subida de 2,3% em termos homólogos. No terceiro trimestre, os 38 milhões de euros de lucro superaram as previsões dos analistas.
AREN - Redes Energéticas Nacionais obteve lucros de 90,9 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, o que configura um crescimento de 2,3% face ao resultado líquido alcançado em igual período de 2017 (88,9 milhões de euros), anunciou esta quinta-feira a empresa liderada por Rodrigo Costa. Excluindo os efeitos extraordinários, o lucro situa-se em 112,5 milhões de euros, uma quebra de 3,8% ou de 4,4 milhões de euros, face aos 116,9 milhões de 2017, assinala a REN.
Isolando o terceiro trimestre, os lucros foram de 38 milhões de euros, o que supera a média das estimativas dos analistas que apontavam para um resultado líquido de 35 milhões de euros.
A empresa faz referência a um “sólido desempenho financeiro”, para o que contribuiu o “menor custo médio da dívida”, que caiu de 2,6% nos primeiros nove meses de 2017 para 2,3% entre Janeiro e Setembro deste ano. Por outro lado, os lucros foram penalizados pelo “aumento das amortizações” decorrente da integração da Portgás, com um impacto de 13,4 milhões de euros, e pela “manutenção do imposto extraordinário do sector energético”, que castigou os resultados líquidos em 25,4 milhões de euros em 2018.
A empresa indica que o EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) entre Janeiro e Setembro se fixou em 378,4 milhões de euros, uma subida de 3,8% comparativamente com o período homólogo. A REN explica que a evolução do EBITDA se deveu “à consolidação da Portgás (31,8 milhões de euros), à contribuição da despesa operacional (8 milhões de euros) e à venda do negócio de GPL à Energyco II (4 milhões de euros)”.
Também a dívida em termos líquidos cresceu nos primeiros nove meses de 2018 face ao período homólogo, de 2.540,6 milhões de euros para 2.643,8 milhões de euros.
A REN salienta que, no passado dia 16 de Outubro, a agência de notação S&P elevou a classificação atribuída à cotada de “BBB-/A-3” para “BBB/A-2”, com o “outlook” estável, o que “reforçou assim a sua posição de empresa portuguesa com o melhor ‘rating’ atribuído pelas três mais importantes agências de ‘rating’ mundiais”.