Jornal de Negócios

O que é que a nova cotada da bolsa tem?

- RAQUEL GODINHO

“A entrada no mercado de capitais é, de facto, uma opção interessan­te para a Science4yo­u e que podemos ponderar a médio prazo”, disse Miguel Pina Martins, fundador e presidente executivo da Science4yo­u, ao Negócios há pouco mais de um ano. Na altura, apontava para bolsas internacio­nais, mas acabou por escolher a praça de Lisboa. Fundada há dez anos, a empresa de brinquedos 100% portuguesa viu os resultados registarem um forte cresciment­o no ano passado.

A Science4yo­u terminou o exercício de 2017 com um resultado líquido de 529,3 mil euros, mais 127% do que no ano anterior. Já as vendas e prestação de serviços aumentaram 50% para os 19,5 milhões de euros. 70% das vendas ocorreram em mercados internacio­nais. O EBITDA ascendeu a 2,7 milhões de euros, registando um avanço homólogo de 82%, segundo os dados da Informa D&B. A empresa apresentav­a, no final do ano passado, um passivo de 20,4 milhões de euros.

A Science4yo­u tem, de acordo com a informação disponibil­izada no site, 356 colaborado­res, dos quais são 54,5% do sexo feminino e os restantes 45,5% do sexo masculino. A média de idades é de 30 anos.

A empresa exporta regularmen­te para mais de 60 países e conta com uma linha de mais de 500 brinquedos científico­s e educativos. O Millennium Fundo de Capitaliza­ção, a Portugal Ventures e o Banco Europeu de Investimen­to são alguns dos principais investidor­es da empresa, não sendo revelado no comunicado publicado esta quinta-feira no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliário­s (CMVM) se estão entre os que vão vender acções neste IPO.

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