Jornal de Negócios

Máximo conforto

Cinco ou sete lugares, o novo SUV Citroën C5 Aircross aposta na habitabili­dade, na modularida­de, no espaço de bagagem e no máximo conforto a bordo. Bancos e suspensões são novidade.

- ADRIANO OLIVEIRA

Um ano após o lançamento do C3 Aircross, a Citroën dá continuida­de à sua ofensiva internacio­nal no segmento dos utilitário­s desportivo­s com o C5 Aircross, o seu primeiro SUV compacto.

“Primo” do Peugeot 3008, já que ambos partilham a mesma plataforma técnica (EMP2), o C5 Aircross adopta, contudo, uma filosofia diferente para alcançar, certamente, outro tipo de clientela. Com um compriment­o de 4,5 metros, mais 5,5 cm que o 3008, e uma distância entre eixos igualmente superior de 2,73 m, o C5 Aircross beneficia de maior habitabili­dade e de uma modularida­de exclusiva com três bancos traseiros individuai­s do mesmo tamanho, deslizante­s, rebatíveis e reclinávei­s. Em opção, pode receber dois bancos extras. Também a bagageira aproveita as maiores dimensões entre eixos para oferecer uma capacidade de 580 litros, extensiva até aos 720 litros. Com os bancos rebatidos pode chegar aos 1.630 litros e transporta­r objectos até 1,90 m de compriment­o.

Em matéria de design, o Citroën C5 Aircross, à semelhança do seu “irmão” mais pequeno C3 Aircross, aposta em linhas mais agressivas e dinâmicas que os seus concorrent­es, mas de gosto discutível. Silhueta musculada, associa vários elementos de personaliz­ação em vermelho, branco ou prata, com as sete cores da carroçaria e o tejadilho em preto em 30 combinaçõe­s exteriores possíveis. Colocados na parte inferior da carroçaria sobre o primeiro “airbump”, nas barras do tejadilho e nas entradas de ar frontais constituem a assinatura estilístic­a da Citroën.

No interior, espaçoso e com materiais agradáveis à vista e ao toque, o destaque vai para os bancos Advanced Comfort, almofadado­s, tipo poltrona, que transmitem uma sensação de qualidade e conforto imediato.

Conforto, aliás, que é perceptíve­l também ao volante do novo C5 Aircross e no seu comportame­nto estradista, mas aqui graças às suspensões com amortecedo­res de batentes hidráulico­s progressiv­os, desenvolvi­dos para competição e inaugurado­s no C4 Cactus, que oferecem um efeito tapete voador, em benefício do bem-estar a bordo, do dinamismo e prazer de condução.

Nota final para a boa insonoriza­ção do habitáculo, melhorada com vidros dianteiros laminados acústicos. A ausência de ruídos de motor e de rolamento é evidente, em especial na versão a gasóleo Blue HDi de 180 cv com caixa automática de 8 relações, que oferece um consumo médio de 4,8 litros aos 100 km e vai estar à venda por 41.750 euros (nível Shine).

Negócios em Marraquexe, a convite da Citroën

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