Comboios não são causa de contágio em Lisboa
A coabitação e, em menor grau, a convivência social são os dois fatores que justificam o aumento de novos casos de covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), explicou Marcelo Rebelo de Sousa assegurando que a utilização de transportes públicos, designadamente de transportes ferroviários (comboios), terá quando muito impacto reduzido.
A garantia foi dada pelo Presidente da República no final da décima reunião, e última neste formato, segundo anunciou o próprio Marcelo, no Infarmed entre os representantes dos órgãos de soberania e especialistas em saúde pública.
Marcelo referiu um estudo, que foi tratado durante o encontro, que “parece demonstrar que não há ligação entre o transporte ferroviário e o surto pandémico”. Este estudo aponta a coabitação como “o fator mais importante em termos de explicação causal dos surtos surgidos, logo seguida da convivência social, que tem vindo a ganhar importância”, advertiu, acrescentando que não está aí o fator causal determinante da propagação”.
O Presidente acabou assim por respaldar a posição do ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, que tem dado garantias de que a lotação dos comboios na região de Lisboa está abaixo de 50% da respetiva capacidade.
“Parece demonstrar que não há ligações entre o transporte ferroviário e o surto pandémico. MARCELO REBELO DE SOUSA Presidente da República