Algo completamente diferente
Homenagem a um grande matador de touros
No domingo passado morreu um grande senhor. Uma personagem da cultura portuguesa. Mário Coelho, glorioso bandarilheiro e matador de touros, que privou com figuras como Picasso, Hemingway, Ava Gardner, Audrey Hepburn, foi mais uma vítima fatal da covid-19. Mas algo de estanho aconteceu: o Presidente da República, que é tão rápido a enviar condolências quando morre alguém conhecido, demorou vários dias a prestar homenagem ao ilustre vila-franquense. Também não notei alguma reação por parte do Governo, mas isso já é normal, uma vez que a ministra que assume a tutela da Cultura ignora a cultura que não gosta.