5 ideias para um fim de semana em cheio
Mais do que nunca, é tempo de dar a mão à cultura portuguesa. Nestas cinco propostas, há talento nacional em diferentes áreas. Basta seguir as novas regras de segurança. E aproveitar.
SOPRO: A peça de Tiago Rodrigues, que tem sido reconhecida dentro e fora de Portugal, é uma justa homenagem aos pontos de teatro. As histórias guardadas por esta profissão, que está em vias de extinção, sobem agora ao palco numa versão ao ar livre. A apresentação está marcada para este domingo, pelas 21h30, no Pátio do Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa, no âmbito do Festival ao Largo.
PAULA REGO – O Grito da Imaginação: ver uma pintura ao vivo é sempre uma experiência mais intensa. Se quiser descobrir o trabalho de Paula Rego, um dos nomes contornáveis das artes plásticas portuguesas, rume até Chaves. O Museu de Arte Contemporânea Nadir Afonso acolhe obras da artista, realizadas entre 1975 e 2004 e que fazem parte da Coleção de Serralves. Está patente até 18 de outubro.
SURDINA: o filme que chega esta semana às salas é o retrato de um Portugal rural, traçado através da história de um homem que descobre que a falecida mulher foi vista a fazer compras. Nesta “tragicomédia minhota”, realizada por Rodrigo Areias, o argumento assinado pelo escritor Valter Hugo Mãe é um dos grandes atrativos. Esta sexta-feira, em Guimarães, pode escutar a banda sonora interpretada ao vivo por Tó Trips no Centro Cultural Vila Flor.
THE ALGORITHM IS NOT AFRICAN!: com as discotecas fechadas, o Musicbox e o Teatro São Luiz, em Lisboa, juntaram forças para que a música não pare. Este sábado, pelas 21h00, arranca mais uma das nove sessões preparadas neste programa especial. Batida (nome artístico de Pedro Coquenão) apresenta um trabalho nascido em tempos de confinamento e que, como o nome deixa suspeitar, nos conduz para os quentes ritmos de África.
ORQUESTRA GULBENKIAN COM O MAESTRO NUNO COELHO: há uma pergunta que orienta este espetáculo ao ar livre: como é que a dança inspirou os compositores ao longo dos séculos? Algumas das respostas serão dadas diretamente pelos instrumentos da Orquestra Gulbenkian, orientada pelo maestro Nuno Coelho. O concerto tem lugar esta sexta-feira, pelas 21h00, no âmbito do festival Jardim de Verão 2020 da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.