A herança que viria a ficar na história
Os seus herdeiros foram a viúva, Palmira Diogo Silva, as irmãs Luísa, Albana e Ana, e os sobrinhos António, Henrique, Carlos e Maria Ana Champalimaud e Helena Sommer. As disposições testamentárias tiveram por base uma carta de outubro de 1942 e um testamento feito em janeiro de 1943. Da sua herança constava 30% (quota de 700 contos) do capital social da Sommer & C.ª, participação na Vulcano & Collares e um crédito de milhares de contos em suprimentos, 13 mil ações da Empresa de Cimentos de Leiria, ações na Companhia Portuguesa de Celulose, na Empresa Progresso Industrial, quota na Sociedade Comercial de Ambriz e imobiliário em Lisboa, em Cascais e em Unhos (Sacavém). Mas a herança das ações da Empresa de Cimentos de Leiria daria origem, em 1959, a um dos mais longos julgamentos ocorridos em tribunais portugueses, que opunha António Champalimaud aos seus três irmãos, no que conhecido Caso da Herança Sommer.