Jornal de Negócios

Santander Portugal avança com plano de rescisões

- RA

O Santander Portugal está a avançar com rescisões por mútuo acordo, divulgaram os sindicatos bancários. “Muitos trabalhado­res do Banco Santander Totta estão a ser convocados para uma reunião com os Recursos Humanos, na qual está também presente um consultor externo. O objetivo é apresentar-lhes uma proposta de rescisão por mútuo acordo, tendo como contrapart­ida uma indemnizaç­ão”, afirmam o Mais Sindicato e o Sindicato dos Bancários do Centro, referindo caber a “cada um dos visados analisar a proposta, tendo em conta a sua expectativ­a laboral e o futuro profission­al, sendo livre de optar por continuar a sua carreira no banco ou escolher outro projeto”.

Mas avisam: “não admitirão que os trabalhado­res sejam alvo de qualquer tipo de pressão ou ameaça – nomeadamen­te que se intimide os visados de que se não aceitarem poderão ser despedidos ao abrigo da extinção do posto de trabalho ou através de um despedimen­to coletivo”.

Da parte do banco, a garantia é de que as saídas serão feitas por acordo. “A política que tem sido seguida e que continuamo­s a executar é de as saídas serem feitas por acordo entre o banco e cada trabalhado­r”, afirma fonte oficial do Santander ao Negócios, sem adiantar quantos trabalhado­res são abrangidos neste processo. “Não prevemos que durante o corrente ano se altere o número médio de colaborado­res que sairão por acordo, reforma e pré-reforma”, refere a mesma fonte. E acrescenta: “nunca nos últimos anos o Santander contratou tantos novos colaborado­res como em 2020”. No final de junho, o banco contava com 6.119 colaborado­res.

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João Miguel Rodrigues Pedro Castro e Almeida, presidente do Santander Portugal, quer manter o número médio de trabalhado­res.

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