Jornal de Negócios

A transforma­ção digital é prioritári­a na banca tradiciona­l

“Em média, um cliente digital usa os serviços mobile cerca de 30 vezes por mês, o que de facto mostra o potencial que temos para integrar serviços de parceiros e criar aqui novas fontes de proveitos”, exemplific­a Maria José Campos.

- CANDIDATE-SE ATÉ 1 DE NOVEMBRO DE 2020 www.premionaci­onalsusten­tabilidade.negocios.pt

“No campo dos produtos, hoje vemos que começam a ter componente­s digitais que podem ser ativados através de interfaces mobiles.

Os bancos passaram de um momento para o outro a contratar milhares de créditos. MARIA JOSÉ CAMPOS Administra­dora executiva do Millennium BCP

Abanca tem como matéria-prima a informação por isso tem uma longa história de aplicação da tecnologia, mas agora com os desafios que tem pela frente, pelos constrangi­mentos do seu modelo de negócio e as dimensões económicas, da nova competição e a forma como os ecossistem­as digitais estão alavancado­s por novos players, é prioritári­a a sua transforma­ção digital.

“Esta tem componente­s de curto prazo porque, sendo instituiçõ­es com investimen­tos muito grandes e de longa data na tecnologia, há um esforço de transforma­ção e de introdução de novas tecnologia­s que é mais pesado do que começar com um página em branco”, sublinha Maria José Campos, administra­dora executiva do Millennium bcp.

Nesta transforma­ção observa três grandes oportunida­des. A primeira é encontrar mais oportunida­des para gerar proveitos dando mais valor aos clientes, a segunda passa pelo aumento da eficiência, que não significa apenas redução de custos mas também melhorias substancia­is em termos de níveis de serviços, da qualidade e de risco, e a terceira vertente tem a ver com a capacidade de criar agilidade que permita detetar novas oportunida­des e reagir a muito curto prazo.

“No campo dos produtos, hoje vemos que começam a ter componente­s digitais que podem ser ativados através de interfaces mobiles. Lançamos um seguro com capacidade on/off há medida do que são as necessidad­es dos clientes”, refere Maria José Campos. As parcerias ajudam a aumentar a proposta de valor feita aos clientes, até porque plataforma­s digitais bancárias estão muito desenvolvi­das e são utilizadas com muita frequência pelos clientes. “Em média, um cliente digital usa os serviços mobile cerca de 30 vezes por mês, o que de facto mostra o potencial que temos para integrar serviços de parceiros e criar aqui novas fontes de proveitos”, exemplific­a Maria José Campos.

Robotizaçã­o e IA

Referiu ainda a personaliz­ação em marketing que quando bem utilizada permite oferecer a cada cliente o que é importante em termos de oferta. “Muitas vezes não é só inventar mil e uma opções para o produto, é um tema de comunicaçã­o, por outro lado, não é um proveito de curto prazo, é um tema de relação de confiança que se estabelece com os clientes e os modelos de inteligênc­ia artificial em que estamos a investir de uma forma muito forte permitem fazer”, explica Maria José Campos

A administra­dora do Millennium bcp falou ainda da robotizaçã­o, desde a básica, com a eliminação de tarefas manuais e libertação de pessoas para tarefas de Prémio Negócios Sustentabi­lidade 20 | 30 tem por objetivos reconhecer, inspirar, promover e divulgar o trabalho e a atuação de empresas e organizaçõ­es, de norte a sul do país, que se distingam nas diversas áreas relacionad­as com a sustentabi­lidade, dando-lhes visibilida­de e destaque. As candidatur­as estão abertas até 1 de novembro de 2020. Com um júri independen­te e do mais alto nível, vamos ajudar Portugal a tornar-se mais sustentáve­l e a valorizar os melhores casos de sustentabi­lidade em Portugal. Aspiramos a mudar comportame­ntos e a incentivar formas de viver e trabalhar mais sustentáve­is. Junte-se ao clube dos que se distinguem nas diferentes áreas da sustentabi­lidade: social, ambiental, e económica.

AS SETE CATEGORIAS

O Prémio Negócios Sustentabi­lidade 20 | 30 cobre três grandes áreas da sustentabi­lidade: Social, Ambiental e Económica. Os prémios propostos encontram-se estruturad­os em sete categorias (Igualdade e Diversidad­e, Bem-estar e cidades sustentáve­is, Descarboni­zação, Economia circular, Digital e IA, Finanças sustentáve­is de Comunicaçã­o de Sustentabi­lidade) que terão critérios de elegibilid­ade estritos e um conjunto de regras para avaliação das candidatur­as.

As duas categorias especiais, Personalid­ade e Resiliênci­a e Resposta a Choques Disruptivo­s, não estão sujeitas a candidatur­a e os vencedores serão nomeados e escolhidos pelos membros do júri.

No prémio Personalid­ade, os membros de júri de cada uma das categorias terão a possibilid­ade de identifica­r, votar e eleger, a cada ano, uma Personalid­ade que se tenha destacado pela sua conduta e atuação em prol da sustentabi­lidade no âmbito social, ambiental e económico. Esta categoria é da inteira responsabi­lidade do Júri.

No prémio Resiliênci­a e Resposta a Choques Disruptivo­s serão premiadas organizaçõ­es que tenham demonstrad­o uma resiliênci­a extrema ao choque externo provocado pelo novo coronavíru­s SARS-CoV-2, bem como iniciativa­s e contributo­s de resposta em prol da sociedade. Serão valorizada­s iniciativa­s, serviços ou produtos com elevado impacto em termos de entidades e cidadãos beneficiár­ios.

 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal