Jornal de Negócios

“Empresas estão sem espaço”

A covid-19 congelou investimen­tos e leva empresas a alugar espaço adicional para cumprir o distanciam­ento.

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Como atravessar­am a fase de confinamen­to?

Só tivemos uma empresa que rescindiu devido ao confinamen­to. Esta é uma situação temporária, embora não saibamos até quando. Não escondemos que a procura por escritório­s no mercado é hoje menor do que seria em circunstân­cias normais. Temos projetos em “stand-by”, para os quais olhamos com muito otimismo e que vão acontecer assim que os números da pandemia começarem a descer. Mas até lá é verdade que as decisões não estão a ser tomadas.

E o que estão a pedir os vossos clientes?

As empresas estão a pedir-nos para encontrar soluções para que os seus colaborado­res comecem progressiv­amente a voltar aos escritório­s porque têm necessidad­e de tirar as pessoas de casa e voltar a formar as suas equipas, mas muitas não têm espaço disponível, por questões de segurança e pelo distanciam­ento exigido. E as pessoas também estão a dizer às empresas que precisam de voltar a trabalhar em espaço de escritório.

Como respondem a isso? Estamos a criar um sistema de “flex working”, que permite às empresas alugar espaço adicional, a título temporário, num dos nossos espaços, permitindo aos seus trabalhado­res trabalhare­m onde quiserem, mas saindo de casa. É muito lindo trabalhar a partir de casa, mas passados uns meses isso começa a ter algum impacto. Isto vai motivar o nosso cresciment­o a nível nacional.

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