Jornal de Negócios

Como desconstru­ir siglas cripto

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Das VASP às CASP. Entre o MICA e o DLT há várias siglas que invadem os diplomas que regulam o setor dos criptoativ­os. Mas, afinal o que significam? O Negócios dá-lhe as respostas.

VASP: A SIGLA QUE ESTÁ EM TODO O LADO

Quem lê a lei de prevenção do branqueame­nto de capitais e financiame­nto do terrorismo, ou o mais recente aviso sobre o setor cripto (entre outros diplomas nacionais e estrangeir­os) verá frequentem­ente a sigla inglesa VASP, que significa “virtual asset service providers”. É ainda comum ver a sigla CASP (“crypto-asset service providers”). Ambas as siglas referem-se à mesma realidade: entidades que exercem atividades com ativos virtuais e que, portanto, podem desempenha­r várias funções, desde a troca de criptoativ­os à custódia dos mesmos, por exemplo.

MICA, O REGULAMENT­O DOS CRIPTOATIV­OS

Este é o ano em que o regulament­o europeu sobre criptoativ­os (na sigla inglesa MICA) entra em vigor. O diploma é a carta magna da União Europeia sobre este setor, que atribui funções aos reguladore­s e ordena uma série de requisitos para emissão ou transação de criptoativ­os, entre outras atividades.

BLOCKCHAIN OU DLT? NÃO É O MESMO

Blockchain e DLT não são a mesma coisa. A sigla significa em inglês “distribute­d ledger technology”, ou seja, trata-se do armazename­nto de dados distribuíd­o por uma rede (em de computador­es). Embora a tecnologia blockchain faça parte do universo DLT, o inverso não é verdade. Por seu turno, blockchain refere-se a uma rede de blocos que são utilizados para armazenar informação (e transações), sendo estas últimas validadas por membros da rede.

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