Men's Health (Portugal)

Fomos investigar como será o CrossFit no futuro

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NÃO É NOVIDADE, MAS TEM MUITO POR ONDE CRESCER. A MARCA MUNDIALMEN­TE RECONHECID­A DE CROSSTRAIN­ING NÃO PARA DE ANGARIAR NOVOS ADEPTOS REFLEXO DISSO SÃO AS INÚMERAS BOX DE CROSSFIT QUE SURGEM EM TODO O MUNDO. MAS O QUE FALTA MUDAR, ONDE SE PODE AINDA EVOLUIR?

HÁ UM CLARO FATOR RACIAL no pódio das competiçõe­s de CrossFit desde 2007. E Chandler Smith está empenhado em mudar esta realidade. O atleta ficou em sexto lugar nos Jogos de 2020, apesar de estar no Exército e não ter nenhum treino mais formal ou acompanham­ento. Smith entrou no mundo do CrossFit como um suplemento ao treino de luta livre e do Exército. Agora, prepara-se para fazer a transição para se tornar atleta de CrossFit a tempo inteiro, já com o topo do pódio em vista.

“Tenho-me treinado a mim mesmo, esse tem sido o meu maior obstáculo”, admite o jovem de 27 anos. “Quero melhorar a nível técnico. Este objetivo, conjugado com um espaço de treino mais apropriado deve ajudar-me a garantir melhorias já no próximo ano”, prevê. E as hipóteses de Smith tendem a ser melhores agora que o pentacampe­ão Mat Fraser, de 31 anos, anunciou a sua saída das competiçõe­s, em fevereiro passado.

Smith poderia inspirar muito pela diversidad­e tanto a nível de público como de concorrent­es. “Parte da experiênci­a enquanto minoria é que muitas vezes somos o único num grupo”, confessa. “Apenas por participar na competição, já estou a representa­r um grupo. Mas não me quero ficar por aí”.

Embora o Exército tenha limitado Smith em relação ao CrossFit competitiv­o, tal impediment­o forjou nele uma veia criativa que lhe poderá trazer vantagens. “A minha preparação física passou, também, por tentar estar ao nível dos atletas de competição mundial ao mesmo tempo em que trabalhava como líder de pelotão do Exército”. “O meu treino favorito é um WOD chamado Loredo, em homenagem a um sargento do Exército que foi morto numa ação no Afeganistã­o em 2010. Eu costumava pô-lo em prática com os meus soldados”.

LOREDO: Complete seis rondas do circuito, o mais rápido que conseguir. O tempo recorde de Smith é 16:54. Para não perder tempo, concentre-se na corrida. “O seu tempo será definido pelo ritmo de corrida [mais rápido] que conseguir atingir enquanto recupera dos outros exercícios”, diz Smith. “Ter mais velocidade, em sprint, é o que o torna mais eficiente neste WOD”.

• Agachament­o sem carga extra: 24 reps

• Flexõe: 24 reps

• Lunges com caminhada: 24 reps

• Corrida: 400 m

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