Volta ao Mundo

“MADRID É MUITO EVOLUÍDA EM COZINHA ASIÁTICA”

A sua ligação ao mar da Caparica fez crescer a paixão pelo sushi, pelo peixe e pelos sabores japoneses, três pilares do Nómada, restaurant­e lisboeta com seis anos. Francisco Bessone elogia o cenário gastronómi­co de Madrid e Londres e já tem novas rotas pl

-

Que viagem mais o marcou?

Gostei muito de ir à Indonésia e Tailândia, mas uma que me marcou foi a Madrid. É uma cidade muito evoluída em cozinha asiática, em especial japonesa. Não só a tradiciona­l, como a de fusão. E Londres, sendo um grande centro multicultu­ral, também é muito forte na parte asiática, mais até tailandesa.

Quando viaja, tende a escolher a alta-cozinha ou a street food?

Experiment­amos [Francisco e Rui Oliveira, o outro dono do Nómada] quase tudo. Já vamos daqui com restaurant­es marcados, mas deixamos espaço em aberto para conhecer outros.

Que restaurant­e lhe ficou até hoje na memória?

Tive uma experiênci­a cinco estrelas no Sushisamba [em Londres]. Pela comida, pelo ambiente. E tinha alguns portuguese­s a trabalhar lá.

Qual foi a coisa mais insólita que já provou em viagem?

Tutano de atum, no 99 KO Sushi

Bar [em Madrid]. Foi brutal. Tinha uma estrela Michelin mas entretanto veio a pandemia e não se aguentou.

O que mais o fascina na cozinha asiática, sobretudo japonesa?

Comecei a fazer sushi porque gostava de comê-lo. Os meus pais estavam ligados à restauraçã­o e eu sempre gostei de ajudar. É uma cozinha que dá para fundir com outras, não é limitada. Além disso, em relação ao sushi e ao peixe, sempre estive muito ligado ao mar. Sou da

Costa de Caparica e faço bodyboard.

Quem visitar o Nómada, o que tem mesmo de provar?

O carpaccio de lírio, um dos nossos best-sellers, o nigiri de enguia com foie gras e trufa para quem gosta de algo diferente, os nossos rolos de assinatura. Muita coisa. O ideal é fazer um menu de degustação e ir provando.

Algum peixe que goste de trabalhar especialme­nte?

Gosto muito de trabalhar lírio e atum. O gozo que me dá abrir um atum de 200 ou 300 quilos... Já sofri [risos], não é fácil.

Qual será a próxima viagem?

Barcelona. E depois Itália. Vamos abrir um restaurant­e italiano ao lado do Nómada. Gostava de ir ao Japão o mais breve possível, é daquelas obrigatóri­as. Tinha a viagem marcada quando chegou a covid. É preciso ter tempo para ir lá, não apenas uma ou duas semanas. Se calhar até trabalhar lá em alguns sítios.

 ?? ??
 ?? ?? Francisco elogia a oferta gastronómi­ca de Madrid
Francisco elogia a oferta gastronómi­ca de Madrid

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal