CORRIDA MAIS FORTE
Treino complementar para ficar mais resistente. E rápida.
Estagnar não é opção para quem corre. Mas como ficar mais rápida e mais forte para chegar ainda mais longe? A resposta não está na pista, nem nas sapatilhas em que acumula quilómetros e quilómetros. Está no trabalho de força, para o qual a orientamos nas seguintes páginas.
CALÇAR AS SAPATILHAS DE RUNNING, SAIR DE CASA E CORRER, CORRER E CORRER. É MAIS DO QUE SABIDO QUE ESTA NÃO É A FÓRMULA PARA CORRER MELHOR, MAIS RÁPIDO E POR MAIS TEMPO.
Em vez de voltar a cair neste velho e errado hábito, há que seguir planos estratégicos que tenham dois imprescindíveis aspetos em conta: manter o corpo estimulado ao treino e proteger-se de lesões que possam advir das corridas. Resta saber como o conseguir. A resposta está noutros tipos de treino que não se relacionam diretamente com a corrida, mas são essenciais para fortalecer os músculos, principalmente das pernas. “Pernas fortes aguentam mais o impacto da corrida”, diz André Rosa, personal trainer na Academia do Rosa, no Porto. Para o PT, tais ‘complementos’ passam por exercícios como agachamentos com salto ou com kettlebell, saltar à corda ou avanço com rotação de tronco, por exemplo. Mas modalidades ainda mais distintas quanto o Pilates também entram na fórmula, já que “desenvolvem um trabalho de alongamentos e força”.
Carla Tavares, personal trainer do Fitness Hut de Almada, é da mesma opinião e resume a questão de forma bastante simples: “Correr não é só correr. Existe todo um trabalho que o atleta não deve ignorar”, tanto na pista como no ginásio. Neste artigo abordamos esta questão mais a fundo e sugerimos-lhe dois circuitos de treino que deve seguir, principalmente se já se inscreveu na sua próxima prova de corrida – seja ela de 10 ou 42 km.