CEREAIS DE PEQUENOALMOÇO? SIM
Aprenda a escolher.
Tomar a primeira refeição do dia está relacionado com um menor risco de obesidade e doenças cardíacas, bem como de maior probabilidade de atividade física, enquanto saltar esta refeição pode levar a um de estilo de vida mais stressante e de pior alimentação. Dito isto, saiba que após um período de jejum os seus níveis de glicogénio esgotam-se. Tal afeta as funções cerebrais e é por isso que acabar com o jejum traz melhorias a nível cerebral, pelo menos a curto prazo. Quanto ao conteúdo do seu pequeno-almoço, o melhor será decidir com base naquilo que irá fazer depois, seja exercício físico, esforço psicológico ou apenas controlo de apetite. Comecemos por analisar aquilo que normalmente consome de manhã. Nem analisa os cereais que come? Embora os hidratos de carbono estejam presentes, uma taça de cereais é, regra geral, altamente rica em fibra. Além da glucose, não há muito mais que o seu organismo aproveite desta refeição. Contra isto, nada como encontrar o equilíbrio entre proteína e hidratos de carbono. Se após uma reunião matinal o seu estômago não para de roncar, provavelmente a sua escolha de pequeno-almoço não foi a melhor a nível de hidratos de carbono, que deve ser do tipo complexo para deixá-la saciada por mais tempo. O segredo? Cereais integrais e hidratos de carbono ricos em fibra, tal como o pão de centeio, flocos de aveia ou trigo-sarraceno*. E para quem treina logo de manhã? Nestes casos, o melhor pequeno-almoço irá depender do tipo de exercício em questão. Para dar gás a exercícios de alta intensidade ou a um treino mais longo, opte por hidratos de carbono de absorção lenta e proteína (papas de aveia ou uma tosta com ovos), mas não o faça imediatamente antes de treinar – um par de horas antes do exercício será o ideal para evitar stress intestinal. Sem tempo para fazer um grande intervalo entre refeição pré-treino e treino? Uma banana uma hora antes do treino serve. Já se for fazer um treino mais curto, um pequeno snack rico em hidratos de carbono – como uma peça de fruta ou uma fatia de pão integral – será suficiente. A chave está em consumir entre 20 g e 25 g de proteína (um batido de whey, uma omelete ou tofu mexido) como pós-treino para garantir uma boa recuperação muscular. É simples: o pequeno-almoço resume-se a nutrição alinhada aos objetivos. Faça por garantir hidratos de carbono ricos em fibra e não esqueça a proteína. Depois, resta-lhe variar para evitar a monotonia matinal.