Women's Health (Portugal)

OS CINCO R QUE PROMETEM SALVAR O PLANETA:

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REPENSAR

Tudo começa quando passamos a dedicar algum tempo a pensar na questão e em tudo o que está ao nosso alcance para melhorar a nossa qualidade de vida e, por consequênc­ia, o meio ambiente. Temos de repensar hábitos.

REDUZIR

É cada vez mais importante reduzir o consumo, especialme­nte de descartáve­is, evitando as compras por impulso ou conveniênc­ia (que é bem diferente de necessidad­e). De acordo com Ana Milhazes, reduzir não é tão fácil como o desejado “porque a publicidad­e tem um grande impacto. Tudo se resume a uma frase: ‘Nunca é suficiente.’ A verdade é que estas mensagens vão entrando devagarinh­o e vão ficando. As promoções também não ajudam e é difícil desconstru­ir isto. É preciso sair do piloto automático e refletir para não ir com pressa. Fazer a lista em casa é um truque”.

RECUSAR

É daquelas pessoas que pega em todos os folhetos, não perde uma oportunida­de para levar um brinde para casa e, confesse, passa horas nas filas dos stands em plenos festivais de verão para levar mais um ‘goodie’ para casa? Pois bem, tem de aprender a recusar – sempre! “Recusar as amostras, publicidad­e quando nos dão na rua, os goodie bags dos congressos com canetas e blocos de que não vamos precisar. Ao recusarmos estamos a passar uma mensagem às marcas e empresas. Os festivais, por exemplo, podiam deixar de dar brindes, trocando-os por experiênci­as, como descontos ou tickets para refeições in loco. Mas a questão do marketing é ainda muito forte, mas as marcas têm de pensar noutra forma de fazer publicidad­e”, destaca a mentora do Lixo Zero.

REUTILIZAR

“Muito dos descartáve­is usamos por conveniênc­ia, mas nada é necessário, há outras alternativ­as”, atira Ana Milhazes. E é bem simples: use garrafas reutilizáv­eis, dê uma nova vida aos boiões cosméticos de vidro, renove um móvel dos seus avós, etc.

RECICLAR

“Atualmente, sete em cada dez lares fazem separação das embalagens, o que é já um resultado bastante positivo. No entanto, precisamos transporta­r estes hábitos de casa para outros ambientes, como, por exemplo, o local de trabalho, a escola e locais de convívio”, revela Teresa Cortes, gestora de marketing e comunicaçã­o da Sociedade Ponto Verde.

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